sábado, 15 de novembro de 2008

Mentiras e mentiras...


Dizias serem presentes preciosos,
Todas as palavras sábias que me dizias;
Nada poderia ter mais valor,
Que os valores que me transmitias…
Mentiras e mentiras todo o dia,
Ditas com convicção e honestidade;
Mais valiosas que diamantes em bruto,
Eram tesouros de desonestidade…
Mas com o cofre destrancado,
Descobriu-se toda a verdade;
E com o coração desalgemado,
Via e vivia a liberdade…
Não percebo tal necessidade,
Que tendes todos em mentir;
Uns mentem para nos conquistar,
Outros pelo desejo, para nos iludir…
A sinceridade eu prezo,
E a falsidade desprezo;
Porque sinceridade só abunda,
Quando a falsidade não a inunda…
Assim, todos os homens cobardes,
Temendo serem fracos e vazios,
Emergem na mentira profundamente;
Podendo ser colhidos em mil rios…

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