segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

O sofrimento é silencioso


O amor é talvez o lugar mais incerto onde alguma vez me encontrei.
O labirinto é confuso e tem algumas armadilhas,
Mas nem ele me vai fazer desistir da ideia de encontrar uma saída.
É bom saber que procuras a saída juntamente comigo…
A mesma saída.
Podemos encontrá-la juntos e sair juntos dela
Vitoriosos!
Podíamos quebrar todas as barreiras e destruir todas as armadilhas…
Podíamos juntos
Derrubar as forças exteriores a nós
Com o amuleto do amor.

Se o temos e não o usamos
Ele envelhece só…
E torna-se duro e inquebrável.

São meras palavras,
Ditas por quem sofre em silêncio.

Por quem sofre com o teu silêncio…

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Perdidos num labirinto


“Eu...
Percorro um labirinto á tua procura. Ainda não te encontrei...

Tu...
Quando te encontrar te direi...
Amo-te!

Eu Amo-te!

14 de Fevereiro de 2009”


Estou aqui,
Perdida neste confuso labirinto…
Julgava que me querias,
Como sempre te quis.
Julgava que o sabias…

Estou aí,
Procura dentro do teu coração…
É lá que eu estou!

Depois olha nos meu olhos,
Que marcarão o momento do encontro…
Onde soarão doces palavras de amor…

Estou onde estiver o teu pensamento…

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Abre todas as portas...

“Por vezes custa-nos expressar os nossos sentimentos, como se numa palavra os fossemos perder…
O amor só magoa quando não se é correspondido. E se algum dia viste no meu olhar a ausência de um sentimento, foi por não ser correspondida…
Chega uma altura da vida, em que colocamos todos os “se nãos” em cima de uma mesa, e selecciona-mos aqueles pelos quais não vale a pena lutar. Naquele dia, tirei o teu nome da mesa e coloquei-o no bolso, para andar sempre comigo. Sempre que cometia algum erro, relembrava o teu nome, e lamentava-me…por te ter retirado…
No outro dia, coloquei os “talvez” em cima da mesa…e aí, tirei-te do bolso, e coloquei-te de novo na mesa. O “talvez” é mais convincente que o “se não”. E “se não” for,” talvez” possa mudar e voltar a ser…
Agora já não te trago no bolso…trago-te no coração porque é mais acolhedor. No bolso trago a mágoa da dor que um dia te causei…para quem sabe, me cair do bolso com um perdão, e me ver livre dela para sempre. E para sempre não é muito…se perdermos muito do tempo que nos resta.”

Miriam Costa

Feliz dia de S. Valentim!
Adoro-te!
(escrevo porque custa menos e assim tenho a certeza que não perco o sentimento que não disse)
14.02.09

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Página em branco...


Quando me julgava num beco sem saída, tomei a decisão certa…e antes que ficasse encurralada no meu solitário mundo, optei por voltar para trás…não estou solitária…tenho-me a mim e quem me ama…e não me sinto só, nem perdida, nem deprimida…
Sinto que encontrei o equilíbrio entre a paz e o meu mundo agitado…e é aí que me encontro…
Virei a página daquele livro compacto de erros e sofrimento…e agora, começo com uma página em branco…
Esta página, não é apenas uma página, em branco…é o resultado de um processo de aprendizagem pelo qual fui submetida autonomamente. Corresponde á barreira de sofrimento que ultrapassei, ponderando os prós e contras. E assim, ciente do que deixo para trás sem remorsos nem culpas, inauguro uma nova página oposta às anteriores…


...


sábado, 7 de fevereiro de 2009

O caminho a seguir...


Penso no amanhã e não vejo nitidamente o meu reflexo… não vejo certeza nos meus olhos, nem segurança nos teus. Vejo um presente confuso, dividido e doentio.
Tenho á minha frente uma estrada de três caminhos…perigo; precaução; prioridade…
A prioridade sou eu…porém, não me considero tal. Sinto-me irreversivelmente condenada a um sofrimento perpétuo por justa causa. Esse sentimento invade-me a alma condenada, fazendo-me jurar não voltar a cometer tais imprudentes erros. Mas no silêncio de uma lembrança melancólica, envolvo-me num sentimento imundo e profundo, que destrói a mais profunda e marcante dor.
Quero-me soltar num grito abafado de liberdade, onde me envolvo nos teus braços e suplico pela eternidade desse momento. Sinto-me impotente e descontrolada num sentimento estranho que me percorre o corpo e me dá calafrios nervosos. Teria o momento ideal para me confessar, porém, a sensação de pressão e ausência de naturalidade roubaram-me a voz do coração e não permitiram nem que uma lágrima rompesse a barreira entre nós.
Só o tempo me vai trazer de novo a paz para uma reflexão comprometedora. O meu coração pertence a alguém que o domina incontrolavelmente em silêncio. E só saberem quem é o seu cativo quando me escorrer suor do cérebro e o coração bater a um ritmo aceitável de harmonia entre ambos. Até lá, este pertence-me e só eu o controlarei…
Não me deixarei dominar pelo íman do perigo que me atrai… o fogo e a água terão que atenuar a persistência do meu coração. Terei que encontrar o caminho da harmonia entre o bem e o mal, entre o certo e o errado, entre a paz e a guerra, considerando o facto de que o yin-yang é o pilar da minha vida.