sábado, 7 de fevereiro de 2009

O caminho a seguir...


Penso no amanhã e não vejo nitidamente o meu reflexo… não vejo certeza nos meus olhos, nem segurança nos teus. Vejo um presente confuso, dividido e doentio.
Tenho á minha frente uma estrada de três caminhos…perigo; precaução; prioridade…
A prioridade sou eu…porém, não me considero tal. Sinto-me irreversivelmente condenada a um sofrimento perpétuo por justa causa. Esse sentimento invade-me a alma condenada, fazendo-me jurar não voltar a cometer tais imprudentes erros. Mas no silêncio de uma lembrança melancólica, envolvo-me num sentimento imundo e profundo, que destrói a mais profunda e marcante dor.
Quero-me soltar num grito abafado de liberdade, onde me envolvo nos teus braços e suplico pela eternidade desse momento. Sinto-me impotente e descontrolada num sentimento estranho que me percorre o corpo e me dá calafrios nervosos. Teria o momento ideal para me confessar, porém, a sensação de pressão e ausência de naturalidade roubaram-me a voz do coração e não permitiram nem que uma lágrima rompesse a barreira entre nós.
Só o tempo me vai trazer de novo a paz para uma reflexão comprometedora. O meu coração pertence a alguém que o domina incontrolavelmente em silêncio. E só saberem quem é o seu cativo quando me escorrer suor do cérebro e o coração bater a um ritmo aceitável de harmonia entre ambos. Até lá, este pertence-me e só eu o controlarei…
Não me deixarei dominar pelo íman do perigo que me atrai… o fogo e a água terão que atenuar a persistência do meu coração. Terei que encontrar o caminho da harmonia entre o bem e o mal, entre o certo e o errado, entre a paz e a guerra, considerando o facto de que o yin-yang é o pilar da minha vida.

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