sábado, 15 de novembro de 2008

Medo...


Dentro da minha imensidão
Abraço o choro da guitarra,
No leito da fogosa paixão,
O rosto da ilusão me agarra.

Fujo da solidão,
Largando-me de um compromisso.
Sem querer apenas uma aventura,
A medo, é nela que me fixo.

Sorrio para o medo,
Choro na presença da fantasia,
Desejando apenas o teu amor,
Abraço o medo com euforia.

Amedrontada, não enfrento o meu inimigo,
O mais temível por um apaixonado,
E escrevo e choro e não te digo
Que sem ti o meu coração fica desalmado.

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